Vovó tá dodói
Desculpa o sumiço leitores, em fevereiro minha mãe foi
diagnóstica com uma doença grave e como sou filha única, tive que correr com tudo
sozinha, tomar atitudes e que nunca tomei, e assumir coisas que não me
pertenciam, dessa maneira, tudo ficou mais demorado e em consequência o tempo
que já era pequeno, ficou mais escasso.
No meio de todo o turbilhão que virou nossa vida, meu
pequeno ficou amuado e não parava de dizer: “Vovó tá diente”.
Tentei tira ele deste foco, mas quando se tem uma doença em
família é muito complicado não ficar triste, ainda mais sendo alguém tão
próximo a ele.
Nicolas estava acostumado com a vovó brincando, sorrindo e
correndo atrás dele, porém isso agora não é mais possível, e meu pequeno, acha
estranho, ver a avó deitada na cama. O mecanismo de defesa usado pelo Nicolas,
foi se afastar dela, e isso a machucou bastante. Mas logo compreendeu que é uma
fase e que em breve meu loiro volta a correr para seus braços.
Mesmo com a vida mais corrida, resolvi não alterar muito a
rotina do pequeno, pois, todas as vezes que faço isso, é birra para tudo quando
é lado.
Há as birras, essas aumentaram em quantidade e qualidade,
agora o pequeno se joga no chão e chora copiosamente, ou em outras vezes, joga
o brinquedo longe para demonstrar toda a sua frustração. Por mais que brigo,
coloco de castigo, ou ignoro, a birra permanece.
Essa premissa de que colocar de castigo, ou para pensar
funciona, não adiantou comigo. Nicolas é tempestuoso e se irrita com
facilidade. Ficar quieto em um local, para pensar, por exemplo, o deixa ainda
mais irritado, então prefiro ignorar e deixar claro que ele está errado. E quem
sabe, quando ele se “acalmar”, compreenderá que essa birra, não o levará a
lugar nenhum.
Meu pequeno é muito esperto, e sabe até onde pode ir com
essa mãe brava dele.
Em breve loiro na escolinha J Em meio a toda tristeza uma novidade para que o
loiro aprenda bastante e principalmente conviva com crianças.
Até mais J
Comentários
Postar um comentário