Agora sou um mocinho

Bem vindos de volta!

Nosso luto começou a passar e resolvi voltar a escrever sobre as aventuras do meu pacotinho. Então vamos lá!



E depois de toda a tristeza, veio um momento de muita felicidade. Meu menino completou 3 aninhos dia 19 de setembro e desta vez, fiz a festinha em um Buffet, que era o sonho da minha mãe. Escolhemos tudo o que queríamos e o tema foi o desenho Carros 2, que o Nicolas adora. Meu pequeno se divertiu muito, não saiu dos brinquedos e fez novas amizades. O momento de mais emoção foi quando passaram à retrospectiva, todos choraram, pois a presença da minha rainha foi muito forte na vida do meu pacotinho. Apesar de tudo, também me diverti, dancei, ri muito, enfim todos curtiram a festa, feita com muito carinho. 
Meu menino, que a cada dia cresce mais, me enternece com seu sorriso e suas peraltices que não são poucas. 










Alguns dias depois da festa, viajamos para Arraial do Cabo, pois precisávamos descansar. Lá o Nicolas viu o mar novamente, e aprendeu a boiar. É realmente o pacotinho, está me saindo um peixinho rs, no começo me assustei, pois a autonomia do Nicolas é demais, ele não tem medo, segue seus instintos e vai. Assim, que colocamos a boia e ele percebeu que não afundaria, bateu os pezinhos e veio, onde eu e pai estávamos. Sentindo-se um adulto rs, já meu coração pulava coisa de mãe superprotetora, mas apesar de tudo, aceitei que meu pequeno cresceu que logo alcançará novos voos e terei que entender. Essa viajem nos ajudou a entender o porquê o Nicolas, não aceita comer. Na realidade, ele não quer perder tempo com a comida, sendo que tem um mundo enorme para conhecer. 



Em dezembro tivemos nosso pequeno Natal em família, fizemos a árvore, dessa vez o Nicolas participou de tudo, inclusive escolhendo onde colocar os enfeites, apesar da falta da minha mãe, soubemos como comemorar. No ano novo também, fizemos nossa troca de presentes de amigo secreto e relembramos coisas que nos deixavam felizes. Soube na escolinha no final do ano que o Nicolas, ficou bem abalado com a perda da minha mãe e conversei com ele. Apesar da pouca idade ele me explicou do jeito dele, que a queria aqui e não como estrelinha. Depois dessa conversa, ele melhorou na escolinha e não tocou mais no assunto. É difícil falar sobre a perda com uma criança de 3 anos, pois tudo é lúdico e temos que entender que para elas, as coisas são simples, ao contrário do que sentimos. 








No próximo post conto como anda a relação do Nicolas com a comida :)

Boa leitura ;)

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